VOCÊ É UM GRANDE LÍDER OU APENAS UM CHEFE?

Milhares de palavras já foram escritas sobre liderança. No entanto, essa ainda é uma qualidade que poucos possuem ou praticam.

A liderança não é uma habilidade única, e por isso se torna difícil estudá-la e definí-la. Liderança envolve a aplicação de muitas ideias: dedicação, honestidade, atenção, valores sólidos, singularidade e muito, muito mais. O sucesso, porém, exige também que você lidere as pessoas na direção do que pretende alcançar – e isso só será conseguido se, ao mesmo tempo, ajudá-las a chegar onde elas pretendem.

O respeito é peça central nesse processo. Respeito não se exige nem se compra; se conquista pelo exercício das qualidades que já mencionei – competência, coragem, lealdade, justiça, honestidade e, acima de tudo, coerência. O exemplo dita a regra de ouro da liderança: nunca peça a alguém para fazer o que você não faria.

Repare que eu disse “peça”, e não “mande”. Os seus empregados farão apenas o que você fizer, e não o que você disser. Cuidado, portanto, com seus atos, porque eles realmente gritam (não falam) dez vezes mais alto do que suas palavras.

Já vi em todo lugar empresas com sinais de qualidade e declaraçoes de missão em que, no entanto, o chefe impõe a reduçao de custos e não oferece treinamento. Prestei consultoria a uma companhia onde os gerentes se distraíam com jogos de computador diante dos funcionários, que trabalhavam com afinco para cumprir os prazos. De outro lado, já ouvi falar e presenciei casos de líderes que “colocavam a mão na massa”. Indivíduos como Schweitzer, o ganhador do Nobel da Paz, que ajudava os doentes da África, exercendo assim seu humanitarismo; Bill Gates é outro exemplo de homem de talento intensamente comprometido com a realização – uma qualidade que permeia toda Microsoft.

Trecho do livro “O que os ricos sabem e não contam” de Brian Sher