E por que não Cadu? - Por Ana Grisólia
Imaginem então um homem lindo, jovem, sensível e leal. Esse é Cadu.
Passou todo o período do confinamento acalmando os ânimos, apoiando os adversários, ajudando nos afazeres da casa, modelando (e muito bem) os corpos daqueles que seguiam seu programa de treinamento. Não teve envolvimento com brigas, não faltou o respeito com ninguém. Merecia ou não ser o vencedor?
Há quem diga que ele conseguiu o terceiro lugar por sorte. Afinal foram cinco lideranças e nenhuma indicação. Mas, por quê?
Eis que surge mais uma conclusão. Ele não se superou. Ficou na zona de conforto.
Desde o início mostrou um perfil e seguiu do mesmo modo, até o final. Já Dourado lutou contra si mesmo, contra sua impulsividade latente, sua agressividade de lutador e mostrou que poderia fazer melhor. Resultado? Conquistou o público.
Portanto, se você faz o tipo “braço direito do chefe”, cuidado. É preciso ter muita criatividade para se reinventar e mostrar que pode sim, ser melhor do que já é. Caso contrário, aquele que começou sua carreira em cargos menores e apresentou soluções inovadoras, de uma hora pra outra poderá conquistar a vaga que você jura que é sua.
Nesse momento você deve estar achando que não é justo, e não é mesmo, são apenas negócios.
Moral da história: Quanto melhor você for, melhor ainda deverá se mostrar. No mundo corporativo o que se destaca é o resultado. Quando provamos desde cedo nosso valor, criamos a expectativa de sempre apresentar esse valor. Nossa liderança já conta com isso. E a partir daí a única solução é a superação.