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Saiu do último emprego por vontade própria?
Posted by Presta Atenção nos textos e dicas
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09:35
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Entrevista.
Veja o que dizer na entrevista de emprego.
Dizer em um processo seletivo que saiu do último emprego por vontade própria e deixar transparecer que a mais pura verdade é que não aturava mais o chefe, ou que não concordava com a cultura da empresa, pode fechar portas no mercado de trabalho.
Mas, então, o que responder quando o selecionador fizer a pergunta de praxe: "Por que você saiu do seu último emprego?". A gerente de Recursos Humanos da V2 Consulting, Andréa Moreira Kuzuyama, aconselha aos candidatos, em primeiro lugar, ter muito claro o motivo da demissão do antigo trabalho. "Ele pode dizer que a empresa o obrigava a mudar com frequência o horário de trabalho, de maneira que nunca conseguia se programar para realizar um curso, ou mesmo que não tinha perspectiva de crescimento. Justificativas como essas são plausíveis. Agora, se o motivo foi algum problema de relacionamento, é mais complicado falar", explica Andréa.
Mesmo quando a justificativa está pautada na falta de perspectiva, o profissional deve se atentar para como o selecionador irá interpretar a situação. Por exemplo, quem ficou só três meses em alguma empresa e pediu demissão não pode dizer que o motivo eram as poucas chances de crescimento, já que não esperou o tempo suficiente para crescer na organização, de acordo com a especialista.
A busca por novos desafios
Hoje, os profissionais são movidos a desafios e as empresas sabem disso. Logo, explicar que deixou o último emprego porque procurava novos desafios pode ser uma boa saída. "O importante é evitar falar mal de pessoas e de lugares, até por uma questão de ética".
Outra dica: durante as entrevistas, foque sempre no profissional, e deixe suas opiniões pessoais de lado. "Na dúvida do que dizer, peça a opinião de colegas, amigos e conhecidos mais experientes. Diga como pretende explicar o motivo da demissão do último emprego e questione que impressão é transmitida. Lembre-se de que não é preciso mentir, mas também não é preciso entrar em detalhes". O motivo era o salário? Cuidado! Além disso, faça o possível para não justificar a demissão do último emprego com o baixo salário. "Não tem problema dizer que o salário que recebia era insuficiente, quando estava realmente difícil pagar a escola dos filhos, ou quando o profissional mal conseguia pagar a gasolina do carro para ir ao trabalho", explica Andréa. Mas lembre-se de que o apelo deve ser forte quando o motivo da saída foi o dinheiro.
Agora, não dá para reclamar se o salário era razoável, perto do que o mercado paga. A impressão que o candidato passará ao entrevistador será negativa. "Mesmo porque, quando ele foi contratado pela empresa onde trabalhava, já sabia do salário, e aceitou. A quantia havia sido acordada anteriormente". Por que é essencial convencer o entrevistador ao explicar o motivo da saída do último emprego? Simples.. Para não passar a impressão de que você sofre de insatisfação crônica. Ninguém quer contratar um profissional que não ficará mais de um ano porque, cedo ou tarde, irá se aborrecer. E, além disso, a contratação custa caro para a empresa. "A justificativa deve ser embasada", finaliza Andréa.
Dizer em um processo seletivo que saiu do último emprego por vontade própria e deixar transparecer que a mais pura verdade é que não aturava mais o chefe, ou que não concordava com a cultura da empresa, pode fechar portas no mercado de trabalho.
Mas, então, o que responder quando o selecionador fizer a pergunta de praxe: "Por que você saiu do seu último emprego?". A gerente de Recursos Humanos da V2 Consulting, Andréa Moreira Kuzuyama, aconselha aos candidatos, em primeiro lugar, ter muito claro o motivo da demissão do antigo trabalho. "Ele pode dizer que a empresa o obrigava a mudar com frequência o horário de trabalho, de maneira que nunca conseguia se programar para realizar um curso, ou mesmo que não tinha perspectiva de crescimento. Justificativas como essas são plausíveis. Agora, se o motivo foi algum problema de relacionamento, é mais complicado falar", explica Andréa.
Mesmo quando a justificativa está pautada na falta de perspectiva, o profissional deve se atentar para como o selecionador irá interpretar a situação. Por exemplo, quem ficou só três meses em alguma empresa e pediu demissão não pode dizer que o motivo eram as poucas chances de crescimento, já que não esperou o tempo suficiente para crescer na organização, de acordo com a especialista.
A busca por novos desafios
Hoje, os profissionais são movidos a desafios e as empresas sabem disso. Logo, explicar que deixou o último emprego porque procurava novos desafios pode ser uma boa saída. "O importante é evitar falar mal de pessoas e de lugares, até por uma questão de ética".
Outra dica: durante as entrevistas, foque sempre no profissional, e deixe suas opiniões pessoais de lado. "Na dúvida do que dizer, peça a opinião de colegas, amigos e conhecidos mais experientes. Diga como pretende explicar o motivo da demissão do último emprego e questione que impressão é transmitida. Lembre-se de que não é preciso mentir, mas também não é preciso entrar em detalhes". O motivo era o salário? Cuidado! Além disso, faça o possível para não justificar a demissão do último emprego com o baixo salário. "Não tem problema dizer que o salário que recebia era insuficiente, quando estava realmente difícil pagar a escola dos filhos, ou quando o profissional mal conseguia pagar a gasolina do carro para ir ao trabalho", explica Andréa. Mas lembre-se de que o apelo deve ser forte quando o motivo da saída foi o dinheiro.
Agora, não dá para reclamar se o salário era razoável, perto do que o mercado paga. A impressão que o candidato passará ao entrevistador será negativa. "Mesmo porque, quando ele foi contratado pela empresa onde trabalhava, já sabia do salário, e aceitou. A quantia havia sido acordada anteriormente". Por que é essencial convencer o entrevistador ao explicar o motivo da saída do último emprego? Simples.. Para não passar a impressão de que você sofre de insatisfação crônica. Ninguém quer contratar um profissional que não ficará mais de um ano porque, cedo ou tarde, irá se aborrecer. E, além disso, a contratação custa caro para a empresa. "A justificativa deve ser embasada", finaliza Andréa.